lunes, octubre 23, 2006

2001.

En el año 2001, o quizá en el 2000, cayó en mis manos el poema de un autor de Angola llamado Rui Augusto. Lo recuerdo con frecuencia. Más al tomar café que por la lluvia. Incluso en estos días de temporal.

Quando chove

Frequento ainda
a esplanada
do teu sorriso
em fins de tardes
que me atravessam
pressurosas
em busca das noites
tropicais.

Agora por lá
as mesas encontram-se
desarrumadas.
Mudas as cadeiras
ja nâo sâo convidativas
e tu nâo mais me serves
o café quente
da tua ternura
en chávenas doiradas
de eternas promessas.

Mas mesmo assim
demoro-me por lá
quando chove
Sinto a minha
existência
ajeito a recordaçâo
do teu rosto
e deixo que a mágoa
crie raises
como outrora
a alegría.

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